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Mariana Pacheco: "Ainda posso fazer umas asneiras"

  • Foto do escritor: Mariana Pacheco Fãs
    Mariana Pacheco Fãs
  • 19 de fev. de 2021
  • 6 min de leitura


Estão a gravar há tres meses a novela Amor, Amor, onde dá vida a Cátia. Acha que já a encontrou?

Vou andar à procura até ao fim [risos]. Há muitos colegas que dizem que só acham a personagem a sério no último episódio [mais risos]. O que posso dizer é que esta é a história mais fivertida que já participei. Mesmo não estando inserida no núcleo cómico, acho que, como toda a novela tem toda uma linguagem leve, isso também me toca.


Nesta fase de pandemia, ajuda rir?

Muito! O público tem notado isso e precisávamos, mais do que nunca, de um prtexto para rir. Porque este projeto faz com que, ao fim do dia, as pessoas cheguem a casa, ou parem de trabalhar, quem trabalha em casa, e descontraiam eom algo leve e simples.


A energia é diferente a fazer-se algo mais leve?

Há uma boa energia que vem dos atores, técnicos, produção. Está tudo muito entusiasmado! Em parte, por estarmos a viver uma fase tão caótica a nível mundial, estamos todos a dar mais valor a poder continuar a trabalhar. Porque a verdade é que, infelizmente, há muita gente que não está... O que é horrível!


Apesar desta alegria, sofreram um revés com o trágico acidente de Ivo Lucas, onde acabou por morrer Sara Carreira. Como é que a Mariana o tem apoiado?

Não me tenho cruzado com ele, por isso, não tenho muito a comentar. De facto, fizemos de irmãos, durante três anos e meio [Bem-Vindos a Beirais], e ficámos com uma ligação forte. Fiquei feliz por o voltar a encontrar aqui, mas não nos temos cruzado. A notícia abalou toda a gente e sei que estão todos a apoiá-lo. Mas também sei que lhe querem, como eu, dar espaço para não o sufocarmos com mensagens e chamadas. Ele sabe, no meu caso, que estou aqui. Eu e todos.


Entretanto, para uma pessoa que canta, esta Cátia traz-lhe um dissabor: é das que pega menos vezes no microfone. Ou seja, lixaram-lhe a vida...

É verdade [risos]. E até vamos ter banda sonora. No início, quando saíram os primeiros episódios vi que havia muto pouca intervenação minha a nível musical, confesso que fiquei com muita pena. Aliás, foi uma coisa até comentada pelos meus colegas, que acho que ficaram até mais revoltados do que eu. Mas, assim que percebi o percurso desta Cátia, não fiquei com pena. Porque gosto do caminho que a coisa está a levar. E, mais para o fim, poe sempre haver alguma supresa.


Tem dado dicas ao seus colegas?

De facto, há muita gente sem experiência nenhuma a dar voz às músicas da novela, mas não me ponho de modo nenhum a fazer de professora, a mostrar que percebo imenso disto, e eles não. Nada disso. Tenho tentando aconselhare apoiar, mais numa de dar confiança. Porque, para quem não tem experiência, isso ajuda imenso. De resto, é de uma imensa coragem os meus colegas assumirem a sua própria voz sem duplos. É incrível, pois o mais importante, neste caso, não é serem os melhores cantores, mas serem grandes atores e saberem fazer...de cantores. E nisso, posso dizer que o casting foi bem feito e eles têm sido muito bem defendidos. Tanto que o resultado é absolutamente convicente ao potno de achar que vamos sair desta novela com muita gente a lançar-se no mundo da música.


Voltando atrás. Esta Cátia volta a ser uma vilã. Acha que se tornou a mazona e serviço da SIC?

[Risos] Ela não é a má da fita. Aliás, não sei de onde é que tiraram a ideia que eu fiz uma má até aos dias de hoje [mais risos]. Nunca! Eram apenas pessoas com ideais diferentes [mais risos]. As experiências que adqueriram ao longo da vida é que fizeram com que elas quisessem ajudstar contas com o universo... É só isso. E a Cátia, não sendo uma má pessoa, está sempre a ser confrontada com injustiças. Ela não aguenta, não é de ferro e explode [risos]. Agora a sério ela não é vilã porque lhe apeteceu estragar a vida a família, é uma espécia de grito de revolta que, depois, vai acabar numa forma e desequilíbrio.


A Mariana tem estado muito ligada aos musicais. Calculo que a pandemia tenha sido um grande golpe para si...

Sim...Lá está, não me posso queixar de todo, porque continuo a trabalhar e a fazer o que mais gosto: representar. Claro que os musicais me preencheriam, pois, neste momento, não está a acontecer. Mas pior é para muitos colegas que não fazem novelas nem televisão e que não conseguem trabalhar.


Ajuda-os, de alguma forma?

Sim, sempre que posso, mas também há muita vergonha das pessoas em pedir auxílio. Mas os que me estão mais próximos, e da realidade que conheceço, ajudo o mais que posso.


E como é que a Mariana tem lidado com a pandemia, ainda para mais a trabalhar?

Honestamente, esqueço-me da realidade, porque estou num ritmo alucinante. Gravo todos os dias, e aos sábados estou no Regresso ao Futuro, a cantar. E isso ocupa-me muito tempo. Ao domingo, aproveito para arrumar e limpar a casa...Por isso, tempo livre não há. Só me apercebo mesmo de que estamos nestas condições quando vou ao supermercado está aberto, ou então quando gostava de ir ver a casa de uma amiga minha, que comprou, e percebo que não posso, porque não está no concelho onde vivo. Pior quando não posso ir almoçar com a minha mãe, aos domingos, porque também fica longe.


Mudou muito os seus hábitos?

Um bocadinho. É casa-trabalho e trabalho-casa. A minha vida social desapareceu. Para não estar tão sozinha, janto muitas vezes em videochamadas com alguém para ter companhia... Logo eu, que sempre odiei videochamadas, mas que agora sõa elas que me salvam a sanidade mantal. Depois, deixei de ver notícias todos os dias porque era uma carga negativa demasiado grande.


Sente falta da igação quase umbilical que sempre teve com a sua mãe?

Um bocadinho. Mas falamos quase todos os dias, por telefone.


Falava que não tinha tempo para nada e que o domingo é para as tarefas domésticas. Não tem saudades de tempo para si?

Nesta fase, nada. Só falo agora disso, porque mandei pintar o meu quarto e ainda tenho muita bricolage para ser feita, que é uma das minhas coisas favoritas de fazer. É algo produtivo mas que está atrasada pela minha falta de tempo. Mas adoro estar neste ritmo.



E um bocadinho viciaa em trabalho?

Adoro estar a 100 por centro nas coisas. Não quero estar a meio-gásem naa. Porque, quando for para parar é para parar. São férias, mesmo, de preferência a ver o mar, na praia, e de preferência sem o telemóvel.


É uma mulher muito recatada em relação à sua vida pessoal, mas não posso deiar de perguntar, como está o seu coração?

Está ótimo, a bater ao ritmo certo, apesar de não ter feito nenhum exame de rotina [risos].


Mas está apaixonada?

Sempre! Por tudo, pelo que faço, pela vida, pelos dias de sol...


Foi escrito há dois anos que manteria uma relação com uma mulher. Como é que reagiu a essa s notícias?

Não me afetam essas histórias e,para mim, são apenas notícias sensacionalistas, que nunca comentei nem vou comentar.


Estás às portas dos 30 anos..

Vou fazer 29 [dia 11 de março] e até me esqueço que estou tão velha [risos]. Sinto que tenho 25 anos, tanto é que tenho sempre de fazer contas, porque na realidade, os últimos anos passaram a correr.


Consiera que são uma meta importante?

Não, estou a aproveitar a vida. Estou naquela fase que é o melhor dos dois mundos. Por um lado, sou a adulta que já pode tomar decisões importantes; e, por outro, ainda posso ser miúda e fazer umas asneiras. E faço-as porque sou impulsiva, não tenho ainda a maturidade toda [risos].


Numa novela de música, e cantando há tantos anos, quando é que surge o disco da Mariana Pacheco?

É ainda uma coisa que tenho vindo a adiar e sobre o qual ainda não me debrucei a 100 por cento. E, se calhar, a epifania chegará aos 30. Mas a verdade é que só não a alcancei porque sinto que me falta maturidade musical. Não vocal, nem experiência, mas... ser capaz de transmitir uma mensagem. Mas isto deve ser como quando uma pessoa quer ser mãe..Mas gostava de tornar esse sonho real.


O de ser mãe?

[Risos] A culpa é minha, que dei este exemplo. Mas, sim, também faz parte dos meus sonhos ser mãe. Porém sinto que ainda não cheguei ao momento certo. Ele chegará de forma natural.


Mas está a feliz, hoje?

Estou. Mas continuo a supreender-me todos os dias.


Fonte: Tv Guia

 
 
 

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